quinta-feira, 12 de abril de 2012

O universo






O universo



A 100 bilhões de estrelas em nossa galáxia e 100 bilhões de galáxias no universo observável, existem mais estrelas no universo que grãos de areia nas praias da terra.
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                                                             Galáxias
Uma galáxia é um grupo de milhões de estrelas com seus respectivos planetas, poeira e gases, mantidos ligados pela força da gravidade.  

Nos anos 30 o astrônomo suíço Fritz Uikin, segundo seus cálculos as galáxias não geravam gravidade suficiente para permanecerem unidas, o que mantinham juntas? Descobriu a gravidade da matéria escura, ela age como uma capa protetora para as galáxias, se mantêm unidas evitando que acabem se desfazendo. Os cientistas até agora não conseguem entender esta matéria. Não se consegue vê-la ou detectá-la.



Os astrônomos classificam quatro formas básicas de galáxias:



ELÍPTICA: pouco gás, pouca poeira e poucas estrelas jovens, feita de estrelas velhas e que não giram, e são muito grandes.

LENTICULAR: com uma protuberância e um disco e pouca ou nenhuma formação estelar.

IRREGULAR: não possuem uma forma geométrica regular ou definida,  como as nuvens de Magalhães próximas de nós.

ESPIRAL: que inclui a via Láctea, é um cata-vento de estrelas novas e velhas girando no espaço.

Os astrônomos procuram as intensas emissões de energia que acontecem no centro de muitas das galáxias, o coração dela às vezes pulsa violento e  em outras regulares, emitindo tanta energia que  podem superar a quantidade de energia produzida por todas as outras estrelas de sua galáxia, são os núcleos galácticos ativos, que produz muita luz ou quasar.  



Buraco negro

É uma região onde o tempo e espaço se fecha dentro de si, comenta alguns astrônomos. É uma região no espaço onde a força da gravidade é intensa e nem mesmo a luz consegue escapar. Parecido com um grande ralo no centro das galáxias. É como um rio que cai em uma cachoeira. A gravidade se torna um turbilhão quanto mais perto dele mais forte a corrente e atinge o centro em um ponto sem volta. Explica Kip Thorne astrônomo:  A matéria é sugada para dentro do buraco e se encolhe até o centro, onde há uma infinita distorção do tempo e espaço e some.  

Uma estrela chamada gigante vermelha, é 10 vezes mais pesada que nosso sol, em seu núcleo a pressão da gravidade eleva a temperatura a bilhões de graus, Helio e carbono se fundem em elementos mais pesados oxigênio cilício e enxofre, a Estela implode sobre imensa gravidade lançando uma onde de choque por toda a parte, a estrela viaja pelo espaço e se torna uma supernova em uma violenta explosão. O que sobra é núcleo denso com partículas subatômicas uma estrela de nêutrons com apenas 16Km de um estremo a outro. Torna-se muito densa, chegando a pesar apenas uma colher de chá de uma estrela de nêutrons um bilhão de toneladas, a pressão gravitacional fica tão densa que os nêutrons são destruídos e não sobra nada, criando assim o buraco negro, ele tem milhões de vezes a massa da terra, mas é tão comprido que literalmente sai do universo conhecido,   comenta Steven Ritz da nasa a um documentário da National Geographic.

Sugeridos pelas equações de Albert Einstein, um buraco negro é tempo e o espaço unidos em violento nó. Mas ele não acreditava nesta  violência da natureza espacial.   

 No centro das galáxias existem buracos negros, quando um buraco negro se alimenta o processo é muito rápido e as vezes eles acabam vomitando um feixe de energia pura, este feixe é um quasar. São muitos brilhantes, o que brilha mais tem  um trilhão de vezes mais brilhante que o sol, são correntes de energia eletro magnética, iluminam os céus por bilhões de quilômetros, o poder luminoso do universo.  

Via Láctea

 É apenas uma galáxia entre bilhões de outras no universo, ela nasceu à cerca de 13 bilhões de anos e ainda esta em formação, 100 mil anos luz de diâmetro,(isso significa que um raio de luz viajando a velocidade de 300 mil Km/s, demoraria cerca de 100 mil anos para cruzá-la), mais um trilhão de vezes a massa de nosso sol, seu formato espiral possui braços e estamos em um dos braços desta espiral a 26 anos luz do centro da galáxias. Astrônomos afirmam que Temos aproximadamente 50 milhões de estrelas possível de existir vida somente na via Láctea. Estou convencida disso, o professor  Herman Albert afirmou “Eu acredito que em tempos remotos, seres inteligentes de outros planetas ou estrelas, visitaram a terra. Os cientistas fecham-se contra novas idéias”.  
       O sol é apenas uma das 200 bilhões de estrelas desta galáxia. 
       Temos vizinhos, e a mais próxima é Andrômeda que possui o dobro de estrelas e está a 2 milhões de anos luz da via Láctea,  além dela temos 50 outras menores a nossa volta.
        Nossa via Láctea é considerada uma galáxia anã, tomando pelo tamanho da colossal Markarian 348, que possui 13 vezes nosso tamanho.
       Os astrônomos descobriram em um aglomerado de galáxias, uma chamada Abell 2029, tem cerca de 60 a 80 vezes o tamanho de nossa galáxia, em termos científicos tem cerca de 6 a 8 milhões de anos luz, e possui não bilhões, mas sim trilhões de estrelas.       
        A terra como se pensavam há muito tempo atrás, não é o centro do universo, é apenas mais um dos 9 planetas que gravita ao redor do sol, umas das 200 bilhões de estrelas desta galáxia.

Somos apenas um grão de areia neste universo gigantesco, como duvidar que exista vida inteligente lá fora? Seria possível sermos o único planeta com vida inteligente? Não vejo possibilidade de ser verdade este questionamento, está na hora de retiramos o véu de nossa ignorância, eles estiveram aqui no passado.





                                                                                                                                         Constelações


O aglomerado de estrelas que formam desenhos nos céus, era na antiguidade por onde  nossos navegadores e orientavam, nos dão direção, distancia e rumo. Usando um sextante um instrumento para navegação celestial.
As constelações não são grupos de estrelas, pois elas parecem estar agrupadas olhando da terra para o céu,  a verdade é que uma constelação encontra-se  as estrelas em  distancias muito diferentes.

Os antigos egípcios consultavam os céus para saber quando plantar e quando colher, as estrelas possuía um significado sagrado. Chamavam Sirius na constelação do cão maior a estrela de Isis, o aparecimento de Sirius durante o solstício de verão indicava a cheia anual do rio Nilo. Outras constelações como Oriun pode ter tido um significado arquitetônico, as pirâmides de Gize estão alinhadas com as estrelas de Oriun.

Ao todo 88 constelações cobrem o céu noturno, para um astrônomo as constelações são como ter um mapa nas mãos.

O céu noturno é um calendário, foi à primeira invenção do homem, o calendário nos céus. Claudius Ptolomeu,  talvez tenha vivido no segundo século da era cristão, o nome Ptolomeu aponta que ele era  habitante do Egito descendentes de gregos e Claudius mostra que tinha cidadania romana, uma das únicas informações de sua vida é que ele teria trabalhado em Alexandria fazendo observações astronômicas, entre matemática, astronomia, geografia e cartografia.  Ptolomeu catalogou 1022 estrelas em uma lista de 48 constelações, este foi o modelo de muitos séculos.

As civilizações antigas passavam as lendas sobre as constelações, diversas culturas acreditavam em seus significados exemplos:

A Ursa Maior é uma das mais antigas e mais conhecida, representada por um Carro, Arado, frigideira ou caçarola, trata-se de sete estrelas brilhantes que desenha um quadrado e uma cauda.

Para os chineses as sete estrelas representava uma concha, que os alimentava em tempos difíceis.

Para os hebreus também era uma concha.

Para o povo germânico uma carroça puxada por três cavalos.

Para os britânicos uma biga do rei Artur.

Para os egípcios representava a imortalidade.          



 Os chineses criaram uma astronomia diferente da ocidental, eles possuem quatro símbolos são: o dragão verde, o passaro vermelhão, o tigre branco e a tartaruga negra.  

Classificação das 88 constelações conhecidas:

BOREAIS são vistas apenas no hemisfério norte.

AUSTRAIS são vistas apenas no hemisfério sul.

ZODIACAIS são vistas na sua maioria nos dois hemisférios.



  

Estrelas



As estrelas são esferas luminosas de gás superaquecido, maior que os planetas.

Como nasce uma estrela? Em uma nuvem de poeira e gás hidrogênio, dentro de nebulosas concentrações de gás e poeira formam pequenas nuvens no decorrer de milhões de anos, unida pela força da gravidade, cada nuvem que se contraem produz de dezenas a milhares de estrelas, nosso sol é uma estrela de 1milhao e meio de quilômetros de diâmetro, é preciso uma concentração de poeira e gás 100 vezes maior que do nosso sistema solar para formar uma estrela como nosso sol. Quando se formam essas nuvens frias centenas de graus abaixo de zero, a gravidade as fragmenta e comprime, o calor aumenta em centenas e milhares de anos a nuvem adquire a forma de um disco, a gravidade atua no centro do disco e a transforma em uma esfera, onde o calor chega a 2 milhões de graus.

Tornando-se uma proto-estrela,10 milhões de anos mais tarde o centro de hidrogênio chega a uma temperatura de 18 milhões de graus, o centro se torna tão quente que consegue suportar a fusão termo nuclear (Átomos de hidrogênio move-se rápido se fundem e formam um átomo de hélio) esta reação nuclear fornecem energia que mantém a estrela viva, e se transforma em fonte constante de luz e calor.   

A gravidade forma a estrela depois quer destruí-la, a gravidade quer esmagar a estrela ao meio, a fusão nuclear não deixa que isso ocorra, o calor faz com que as partículas da estrela se movam e colidam, isso produz pressão que sustenta a estrela contra a gravidade, quando a pressão se iguala a da gravidade, a estrela queima tranqüilamente, os cientistas classificam esta fase como seqüência principal, o sol emite uma quantidade constante de energia.

Mas não são todas as estrela de freqüência principal iguais, algumas são menores e mais fria que o nosso sol, outra são bem maiores e mais quentes.

A temperatura de uma estrela esta relacionada a cor que ela emite. O sol emite uma luz amarela se fosse mais quente emitiria luz azul  ou ultravioleta, estrela mais frias emitem luz vermelha.  

Centauro uma estrela pequena mais fria e vermelha é considerada uma anã vermelha, ela podem ter até um décimo da massa do nosso sol e temperaturas inferiores em milhares de graus, às anãs vermelhas são as estrelas mais comuns do universo.

As estrelas azuis são grandes e a temperatura média de 25 mil graus, possui 20 vezes a massa do sol, e 10 mil vezes mais luminosidade.

As estrelas não vivem para sempre, quando termina o combustível para queimar, a fusão termina e a gravidade vence. O tamanho determina como elas irão morrer:

Nosso sol por seu tamanho se transforma em anã branca, com a queima do hidrogênio a temperatura baixa a estrela começa a expandir, tornando-se uma gigante vermelha, seu diâmetro aumenta para 30 vezes seu tamanho e a temperatura diminua e sua luminosidade aumenta em 1.000 vezes. A explosão acontece, as camadas exteriores do sol é lançada no espaço e ele se transforma em uma nebulosa e no centro ficara uma anã branca, fica do tamanho da terra e não gera mais energia e passa a resfriar, mas o sol não tem tamanho suficiente para se transformar em um buraco negro, somente as estrelas maiores (supernovas) se transformam em buraco negro.

Estrelas de pulsar: trata-se de uma estrela de nêutrons com rápido movimento de rotação, são parecidas como um farol marítimo que avisa os navegantes com o girar rápido de suas luzes, a estrela gira e sua luz propaga no espaço, ela contém intenso  campo de magnético, as partículas são expelidas dos pólos magnéticos da estrela quase a velocidade da luz e emitem freqüência de rádio.  





Em uma noite despertei com uma voz em minha mente me dizendo: Eu sou um viajante das estrelas.

Na verdade todos nós somos viajantes das estrelas. Estamos aqui na terra, mas não somos deste planeta, entramos aqui para aprimorar nosso  conhecimento e vamos embora assim que termina o prazo de validade de nossa existência. E voltamos para as estrelas.  





Fonte: National Geofraphic channel br: Mistérios do universo
                    The History channel br: O universo







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